quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Que Gay!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Segunda-feira agonizante



Quando eu estou nervosa pq algo deu errado, outras coisas podem dar errado
Cometi uma gafe horrenda. O problema naum é realmente a gafe, mas os sentimentos que ocasionaram.
Ele foi embora, naum esperou o jantar, naum quis tirar foto com os meus amigos. E foi embora.
Naum faço a menor idéia de como ele foi para casa, fiquei desesperada. As pessoas perguntaram.
Naum consegui ligar pra ele no domingo. E na segunda ele naum queria me ver, comecei a implorar. Eu naum acreditei que estava fazendo isso.
Eu naum acredito, meu pai tentou me acalmar.
"eu vou lavar roupa"
Ele me ligou a noite, perguntou se me veria na terça, estou com medo, está tudo dando errado, eu tento fazer tudo certo.
Agora a pouco meu pai veio me ver, ele estava alegre no sábado, hoje a noite ele está triste. Ele tinha voltado do hospital. Ele naum tinha reparado no domingo no hospital, que havia do lado da porta do quarto da minha mãe equipamentos de emergência tampados com um lençol, e que o respirador naum era norma padrão do hospital. Eu sabia, minha irmã sabia, mais ninguém, nem o Amo.

sábado, 18 de outubro de 2008

Eu naum resisto


Me atou com uma fita de cetim e naum aguentei.
Eu naum aguento, naum consigo olhar o seu lindo rosto e resistir aos seus pedidos.
Meu Amo querido.
Me deita sobre as almofada.
Aquele dia o sol estava forte de sentir fritar a pele como um bacon. Estava muito quente.
No chão sobre almofadas e tecidos, macio como algodão doce, puro algodão.
Estou ficando nervosa, ele passa minhas mãos atadas para trás de sua nuca. Eu estava pedindo isso. Suor, tanto suor que parece que estou numa banheira com sais e óleo, molha meu corpo, meu rosto, tudo. A pele macia dele. Me senti frágil, sensação tão intensas que sinto que vou me quebrar, me quebrar e morrer como uma singela taça de cristal, partida.
Frágil, frágil, frágil... medo.... Desespero.
Ele me solta.
Sim, eu abri minha boca como uma menina chorona que ralou o joelho na calçada. Mas só ele me faz chorar.
Soluçando o abracei fortemente. "eu te amo"
"Que droga de laço é esse que você se soltou?!" ri olhando para minhas mãos livres.
"Eu também te amo"
Estava tudo molhado os tecidos, as almofadas.
Do lado de fora, depois de uma tarde em brasas choveu. Choveu e ele ficou abraçado a mim, o suor nas almofadas esfriou e ficou geladinho, e ficamos cobertos de sal.
Eu te amo.

Pedro da Maia a amava


Definição de VOLÚPIA s.f. Prazer sensitivo: beber com volúpia. / Grande prazer em geral: as volúpias do trabalho, do estudo. / Grande prazer sexual. (Sin.: voluptuosidade.)
Está é uma palavra que eu desejava usar mais no meu dia-a-dia, sentir mais. Ver uma cena como essa me fez sentir prazer.
Pedro, um cara certinho, caseiro que perdeu sua mãezinha queria, pressionado por uma sociedade chata que tenta descidir tudo o que você deve fazer.
Conhece o demônio encarnado em mulher, tão embriagante e atraente que ele naum pode ver o sangue que a rodeia.
Mas Pedro a amava. Naum um amor a primeira vista, coisa singela como em contos de adolescente, mas um furacão de sensações sem ao menos saber seu nome ou ter ouvido sua risada maliciosa.