
Me atou com uma fita de cetim e naum aguentei.
Eu naum aguento, naum consigo olhar o seu lindo rosto e resistir aos seus pedidos.
Meu Amo querido.
Me deita sobre as almofada.
Aquele dia o sol estava forte de sentir fritar a pele como um bacon. Estava muito quente.
No chão sobre almofadas e tecidos, macio como algodão doce, puro algodão.
Estou ficando nervosa, ele passa minhas mãos atadas para trás de sua nuca. Eu estava pedindo isso. Suor, tanto suor que parece que estou numa banheira com sais e óleo, molha meu corpo, meu rosto, tudo. A pele macia dele. Me senti frágil, sensação tão intensas que sinto que vou me quebrar, me quebrar e morrer como uma singela taça de cristal, partida.
Frágil, frágil, frágil... medo.... Desespero.
Ele me solta.
Sim, eu abri minha boca como uma menina chorona que ralou o joelho na calçada. Mas só ele me faz chorar.
Soluçando o abracei fortemente. "eu te amo"
"Que droga de laço é esse que você se soltou?!" ri olhando para minhas mãos livres.
"Eu também te amo"
Estava tudo molhado os tecidos, as almofadas.
Do lado de fora, depois de uma tarde em brasas choveu. Choveu e ele ficou abraçado a mim, o suor nas almofadas esfriou e ficou geladinho, e ficamos cobertos de sal.
Eu te amo.
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